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Van Gogh

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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A vida como ela é

A vida como ela é é muitas vezes diferente da vida como a escrevemos, como a sonhamos ou até mesmo como a vivemos, pois temos a possibilidade de vivê-la do nosso jeito, a nosso gosto. Ora, os loucos não fazem exatamente isso, não vivem a vida de forma particular, em cima de bases e percepções peculiares?!
Mas é certo também que vivemos à procura de um ideal de vida, seja na vida afetiva, profissional, pessoal ...
Certo dia pus-me a estudar alguns princípios processuais, matéria com a qual sempre me identifiquei e fiquei um pouco surpresa ao notar que em alguns poucos anos o tema evoluíra substancialmente. Quando me formei ainda pouco se ouvia dizer a respeito do constitucionalismo no processo, faces atualmente indissociáveis.
Pois bem. O direito contemporâneo passa por uma fase científica de valorização da ética, da lealdade, da efetividade. Princípios que antes eram aplicados de forma estática, hoje ganharam um alcance tremendo, tal como ocorre com o devido processo legal, não restrito mais às regras do contraditório e da ampla defesa, afirmando que toda intervenção concreta e abstrata para solucionar situações jurídicas deve ser devida, adequada, justa, razoável, proporcional; ampliou-se os poderes do juiz, na função criativa, garantindo às partes um diálogo mais forte e consistente na busca da pacificação social.
Mas como disse logo atrás, a vida como ela é nem sempre é a vida como idealizamos.
Em pouco mais de três anos de exercício da advocacia pude perceber que a vida “propriamente dita” suplanta, acoberta o mundo ideal que aprendemos em livros e teorias, tão belas e bem formuladas.
As vezes sinto que a vida real não comporta espaço para divagações, para reflexões e análises, a vida corre !! Há metas de celeridade, mas não de qualidade, há preparação técnica, mas não humana, imparcialidade confunde-se com indiferença.
Claro que estou fazendo uma generalização, mas partindo das percepções que a minha curta experiência me proporcionou.
Hoje tenho um sonho: de ingressar na magistratura, o qual por algum tempo ficou latente enquanto realizava o sonho de ser advogada. A diferença é que hoje se trata de um sonho real, da vida como ela é, pois para mudarmos o mundo precisamos antes mudar a nós mesmos, como dizia Tolstói. Não podemos exigir habilidades que ainda não possuímos, mas precisamos trabalhar sempre em busca desses ideais, como fazem todos aqueles que sabendo não serem ouvidos continuam em busca de um ideal.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Albert Einstein

“A vida é como jogar uma bola na parede: Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; Se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca ‘jogue uma bola na vida’ de forma que você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos.” Albert Einstein