O clarão da manhã acalma
O frenesi tumulto da alma
Que a noite, escuridão insana provoca
De angústias a aflições ela me toca
E sozinha, espero a calada esbranquiçar
Enquanto a neve, alva e gélida, desperta
O que de menos gostaria de representar
Uma vida ilesa de agruras
Uma canção que não sabe ecoar
São todos sentimentos, infelizmente
Que sozinha não sei transpor
Pois a vida é um mistério,
E com a experiência não posso contar
O que era novo já é velho e um dia vai passar.