Ver-te esvaindo pelas veias, em ritmo atroz
Estigmatizado por partículas doentias
Por trás de tão tênues linhas azuis
Esconde-se a linfa quente de uma penumbra fria.
O ardor será passageiro,
E a minha dor não será em vão,
Se depois de encontrar com a ausência,
O meu corpo não tiver indecisão.
O sepulcro é o trono triunfal
De um predestinado, infeliz, glorioso
Que do rubro se fez sequioso...
E da sequidão, se fez imortal!
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