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Van Gogh

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Soneto da sedução

A sedução é uma armadilha do próprio olhar.
Como a noite que chega calmamente
O seu mistério na minha alma presente
Aqueles sonhos, que preciso acordar.

Este jogo de olhares inconscientes
Que na silenciosa melodia do coração
Conquistou meu suspiro eternamente
Presente! Não há rima nesta paixão.

Ah! Quão grande este desespero
De ter um amor no peito
E não extravasá-lo além da razão.

Ah! Quão grande esta angústia
Que em meu ouvido sussurra:
É pena! É dor! É paixão.

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